Jogos de Negócios: teoria e prática

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Você já parou para refletir sobre qual é a melhor maneira de concretizar um processo de aprendizagem? Pessoas com tendência ao tradicionalismo diriam que o famoso “decoreba” não pode faltar. Mas, será que é assim que aprendemos, de fato? Como você pode imaginar, não é bem assim… Então, como unir a teoria e a prática, de forma eficiente e inovadora? A resposta é simples: com a ajuda dos jogos de negócios! 

Também conhecidos como simuladores ou jogos empresariais, este tipo de atividade pode ter uma origem milenar. De acordo com historiadores, não é possível falar com exatidão quando e onde os primeiros jogos de negócios surgiram. 

Contudo, há relatos de que atividades com o intuito de desenvolver habilidades logísticas para a guerra já existem desde 3000 a.C., na China. Mas foi com o desenvolvimento da internet, na década de 50, que estes sistemas de simulação para o ensino se tornaram globais.

Conceito de jogos de negócios

Como mencionamos, os jogos de negócios podem ser chamados de simuladores também. Isso porque o conceito de simulação, aqui, é estabelecer situações que se assemelham à realidade. Já os jogos, contemplam um universo lúdico, trazendo elementos característicos deste universo, como pontuação, avanços de fases, desafios etc. 

O uso de jogos e simulações, apesar de ter versões exclusivamente digitais hoje, começaram com versões físicas, em forma de tabuleiros, inclusive. Segundo a Universidade do Texas, um estudo comprova que os jogos de negócios podem ser incluídos no currículo disciplinar, como um auxílio às teorias estudadas. Por exemplo, no curso de Política de Negócios desta universidade, apenas 20% do tempo se dedicou às simulações e jogos de negócios. E, mesmo com esta mínima ação, já foi possível verificar uma melhoria nos resultados. 

Os jogos e o ensino

Em síntese, os jogos de negócios possuem uma característica essencial: a aprendizagem por meio da vivência. Nesse sentido, os elementos que compõem um jogo ou simulador podem complementar as técnicas e teorias que um ensino tradicionalista proporciona. 

Ainda, por ter um caráter, basicamente, lúdico, esta ferramenta passa a ser um meio de centralizar o conhecimento no próprio aluno. Desta forma, a gamificação o coloca como agente gerador do próprio conhecimento. E os benefícios desta aprendizagem transbordam, também, para os docentes, que conseguem efetivar estes conteúdos de maneira eficiente. 

Atualmente, os simuladores e jogos de negócios possuem milhares de versões distintas, o que proporciona uma diversidade de abordagens em muitos segmentos e áreas. Ao longo do tempo, o desenvolvimento da tecnologia proporcionou que estes recursos multissensoriais se tornassem uma grande base de apoio para as metodologias de ensino atuais.  

Por exemplo, se considerarmos uma das metodologias mais tradicionalistas para o ensino, seriam as aulas expositivas. Possuímos, agora, tecnologias que nos permitem reverter papéis, tirando do palestrante a exclusividade do conhecimento. Dessa maneira, com os jogos de negócios, os estudantes não precisam mais aprender memorizando conceitos. Ou seja, é dessa forma que ele se tornará um agente de ação em relação ao conteúdo e ao próprio conhecimento. 

Ao unir a satisfação que a gamificação proporciona com o conteúdo educacional que tem base na teoria, os jogos de negócios se tornam um recurso de valor inestimável. Veja algumas vantagens que esta ferramenta traz:

  • O participante passa a selecionar informações de maneira inteligente, desenvolvendo o pensamento crítico;
  • É possível aprender com os próprios erros de forma efetiva, recebendo feedbacks constantes e em tempo real;
  • Reforço de capacidades coo flexibilidade, neutralidade e coordenação;
  • Estímulo ao trabalho em equipe, pois há melhor visualização da estrutura como um todo;
  • Tomada de decisões ativa, com espaço para autocorreção. 

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